Alguns nomes de aves exóticas

Canário-de-Moçambique, Ochrospiza mozambica.
Ave com um comprimento de 12 cm, oriunda não só de Moçambique, mas de toda a África tropical. Prefere os terrenos com características semelhantes às da savana arbustiva, seu habitat natural; assim, encontra-se freqüentemente em plantações e jardins. Fora do período de acasalamento, vive em pequenos bandos. Durante a época reprodutiva, os casais ocupam territórios próprios, que defendem com firmeza e nos quais os machos fazem ouvir quase continuamente o seu canto agudo e melodioso. Durante a fase de adaptação ao cativeiro, é necessário mantê-lo num ambiente aquecido. Depois, pode até ser colocado num viveiro exterior, no Verão, Reproduz-se sem problemas num viveiro interior, fazendo o ninho num cestinho.

Cabecita-Negra-da-Venezuela, Spinus magellanicus.
Originário de um território que se estende do Sul da Argentina ao Sul da Colômbia e da Venezuela, atinge os 12 cm de comprimento. Prefere os bosques esparsos, as orlas florestais, plantações, jardins ricos em arbustos, margens de rios e beiras de caminhos. Vive em pequenos bandos, que se alimentam de sementes ricas em óleo, rebentos, folhas e insectos. Os insectos são especialmente apreciados na alimentação das crias. Trata-se de uma ave de fácil manutenção que, após uma fase de adaptação à temperatura ambiente, depressa se torna confiante. O casal deve ser instalado numa gaiola espaçosa. Aceitará um ninho artificial para canários, desde que seja colocado entre ramos densos. Canta em agradáveis trinados e chilreies.

Píntassilgo-dos-Himalaias, Chioris spinoides.
Ave com um comprimento de 13 cm, vive na cordilheira dos Himalaias, do Paquistão à Birmânia ocidental, entre os 1200 e os 4000 m de altitude. Prefere as encostas esparsamente arborizadas, as orlas de bosques e as plantações, O ninho é construído em moitas ou bosques de coníferas. É freqüente vários casais conviverem pacificamente em árvores vizinhas, enquanto incubam e cuidam das suas ninhadas. Trata-se de uma ave de fácil adaptação, pacifica e de manutenção simples. Pode colocar-se numa gaiola grande, dentro de casa, ou num viveiro exterior. Para efeitos de criação, o casal deve ser instalado numa gaiola separada, pois pode tornar-se agressivo para com os outros pássaros. O seu parentesco com o pintar-roxo revela-se na semelhança dos cantos de ambas as aves.

Canário-Silvestre, Serinus canária.
Com os seus 12 cm de comprimento, é mais pequeno que as raças domésticas apuradas a partir da sua. Originário das Ilhas Canárias, encontra-se igualmente na Madeira e nos Açores. Prefere terrenos que alternem pastagens com zonas arborizadas; é, pois, freqüente encontrá-lo em pomares. O Canário Silvestre raramente se encontra na Europa. É de difícil adaptação e necessita de calor e cuidados constantes. Nos primeiros tempos, deve ser mantido numa gaiola espaçosa. Para efeitos de criação, convém instalar o casal num viveiro interior, decorado com abundância de ramos. Os chamamentos e o canto são semelhantes aos do canário doméstico, mas mais variados e intensos.

Cardinalíto-da-Venezuela, Spinus cucullatus.
Com um comprimento de 11 cm, é oriundo do Norte da Venezuela e do Nordeste da Colômbia. Vive em terrenos arbustivos, em pequenos bandos, permanentemente ocupado na busca de sementes. Durante o período de acasalamento, os pares afastam-se do bando e ocupam um território próprio. O ninho, construído em colaboração tanto pelo macho como pela fêmea, é oculto em moitas cerradas. Esta ave foi objecto de importações freqüentes, no passado, e cruzada com canários, a fim de introduzir nestes a sua cor avermelhada. Actualmente, os Cardinalitos-da-Venezuela que se encontram no mercado são de criação local. Durante o Verão podem, pois, manter-se num viveiro exterior, desde que este esteja equipado com uma zona fechada para abrigo. O canto é constituindo por trinados e chilreio alegres.

Pintassilgo-da-China, Chioris sinica.
Ave oriunda da China, Sudeste siberiano, Japão e Coreia, onde vive em orlas de florestas, bosques e jardins. Atinge 14 cm de comprimento. Constrói o ninho em moitas ou entre ramos de árvores densas. No Inverno, migra em pequenos bandos, em direção a sul. É um pássaro pacífico, cuja adaptação não levanta dificuldades. Desde que disponha de uma zona abrigada, pode manter-se num viveiro exterior. Na maior parte dos casos, a criação em cativeiro é bem sucedida. Pode utilizar-se um ninho artificial para canários. A incubação prolonga-se por 14 dias e as crias deixam o ninho ao décimo sétimo dia de vida. Os chamamentos e o canto são semelhantes ao do pintassilgo europeu.

CRIADOURO DANIELE

Muito Legal!!!

gostei!!