Manejo de Coleiro - Parte 2 - Artigo
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Manejo de Coleiro - Parte 2 - Artigo
Boa noite amigos da Nação dos Pássaros !
Esse texto é para os amantes de Coleiro, leiam com certeza irão gostar !
Manejo de Coleiros - Parte 2
Amigos;
Vamos a segunda parte dessa matéria, o período pós-muda do pássaro. Partindo do princípio que tudo que foi dito na matéria anterior foi seguido, os pássaros saíram da muda sem maiores problemas ou complicações e estão prontos para um manejo um pouco diferente do que foi dado e ele na muda.
É nessa época que surgem vários dos problemas postados pelos amigos no grupo de discussão. Um dos erros primários cometido por muitos é ter o seguinte pensamento : “Bom, meu pássaro já saiu da muda e eu estou doido para puxá-lo. Então, vou dar fêmea pra ele que ele vai voltar a cantar logo.” ERRADO"! Na maioria dos casos isso irá atrasar o pássaro ainda mais pois o mesmo ainda não está preparado para ver fêmea. Tal procedimento pode acarretar em mudas repetidas, falta de fibra e pássaros inconstantes. Estar com a muda seca, com as penas certas e novas não quer dizer que ele já entrou em processo de procurar um par. Para entender isso é só simularmos essa mesma situação na natureza. O período de muda/recesso canoro é normalmente no outono/inverno e o período de procura de par e reprodução é na primavera/verão.
Isso mostra claramente que existe um tempo até que o pássaro volte a se interessar por fêmeas novamente. É óbvio que não será necessário esperar 4 meses ou o fim de uma estação para que seu pássaro aceite novamente fêmea já que em cativeiro as coisas andam um pouco mais rápido, mas a ideia de aprontar o pássaro primeiro para depois dar fêmea continua valendo.
Outro erro comum é aquela velha história de “dar uma talinha pra esquentar” ou seja, ficar esfregando o pássaro em outro para ver se ele já esta com ordem. Em alguns casos, dependendo do pássaro, talvez ele realmente já esteja com uma certa ordem, mas podem ter certeza que ela nem se compará a ordem real que ele pode ter depois de realmente pronto.
Se coloquem na situação do pássaro : Vocês estão vindo de um recesso de um ou dois meses, parados, com momentos febris e de mal estar constante. De repente, sentem uma leve melhora, mas ainda não estão seguros de si.
Aí vem um cara e fica te instigando para brigar com outro, e com outro, e com outro. Ninguém aguenta! Pode parecer engraçado mas essa é a melhor maneira de compreender uma coisa : O pássaro não é máquina! Não tem cordinha para puxar! Tal procedimento pode acarretar em pássaros inconstantes, repetição de muda e falta de fibra.
Percebem agora como nós mesmos criamos a maioria dos problemas postados?
Agora é a hora de mexer com o seu pássaro de uma maneira que talvez ele não seja mexido a alguns meses.
Passeio, muito, mas muito passeio. E nesse momento, é a única coisa a ser feita.
Coleiros são conhecidos por alguns passarinheiros aqui no Rio como “pássaro de criança” pois assim como elas, gostam de rua, de bagunça, de baderna.
Leve o pássaro para ir comprar pão, quando for jogar uma bola leve-o a tira-colo e pendure-o em uma árvore ou prego próximo, se for a casa de alguém e puder, leve-o.
Se tiver áreas com mato, pendões e pássaros soltos próximos a sua casa então, melhor ainda. Leve-o lá, pendure-o, deixe ele se sentir bem, deixe ele observar o ambiente a sua volta, ver os pássaros soltos.
Faça tais procedimentos diariamente, ou sempre que puder. Com certeza absoluta, no decorrer de algumas semanas você verá que seu pássaro estará com uma postura e uma fogosidade bem diferente.
O tempo vária de pássaro para pássaro, mas isso normalmente não leva mais do que algumas semanas.
Se o pássaro não for do tipo que aceite fêmea, ele estará pronto no fim desse período/procedimentos.
Caso ele seja do tipo que apronta de vez com fêmea, ainda faltam alguns detalhes a serem feitos.
Bom, deixarei tais detalhes para a próxima matéria.
Um abraço a todos.
autor: Daniel Mendes (COLEIRISTACARIOCA)
Esse texto é para os amantes de Coleiro, leiam com certeza irão gostar !
Manejo de Coleiros - Parte 2
Amigos;
Vamos a segunda parte dessa matéria, o período pós-muda do pássaro. Partindo do princípio que tudo que foi dito na matéria anterior foi seguido, os pássaros saíram da muda sem maiores problemas ou complicações e estão prontos para um manejo um pouco diferente do que foi dado e ele na muda.
É nessa época que surgem vários dos problemas postados pelos amigos no grupo de discussão. Um dos erros primários cometido por muitos é ter o seguinte pensamento : “Bom, meu pássaro já saiu da muda e eu estou doido para puxá-lo. Então, vou dar fêmea pra ele que ele vai voltar a cantar logo.” ERRADO"! Na maioria dos casos isso irá atrasar o pássaro ainda mais pois o mesmo ainda não está preparado para ver fêmea. Tal procedimento pode acarretar em mudas repetidas, falta de fibra e pássaros inconstantes. Estar com a muda seca, com as penas certas e novas não quer dizer que ele já entrou em processo de procurar um par. Para entender isso é só simularmos essa mesma situação na natureza. O período de muda/recesso canoro é normalmente no outono/inverno e o período de procura de par e reprodução é na primavera/verão.
Isso mostra claramente que existe um tempo até que o pássaro volte a se interessar por fêmeas novamente. É óbvio que não será necessário esperar 4 meses ou o fim de uma estação para que seu pássaro aceite novamente fêmea já que em cativeiro as coisas andam um pouco mais rápido, mas a ideia de aprontar o pássaro primeiro para depois dar fêmea continua valendo.
Outro erro comum é aquela velha história de “dar uma talinha pra esquentar” ou seja, ficar esfregando o pássaro em outro para ver se ele já esta com ordem. Em alguns casos, dependendo do pássaro, talvez ele realmente já esteja com uma certa ordem, mas podem ter certeza que ela nem se compará a ordem real que ele pode ter depois de realmente pronto.
Se coloquem na situação do pássaro : Vocês estão vindo de um recesso de um ou dois meses, parados, com momentos febris e de mal estar constante. De repente, sentem uma leve melhora, mas ainda não estão seguros de si.
Aí vem um cara e fica te instigando para brigar com outro, e com outro, e com outro. Ninguém aguenta! Pode parecer engraçado mas essa é a melhor maneira de compreender uma coisa : O pássaro não é máquina! Não tem cordinha para puxar! Tal procedimento pode acarretar em pássaros inconstantes, repetição de muda e falta de fibra.
Percebem agora como nós mesmos criamos a maioria dos problemas postados?
Agora é a hora de mexer com o seu pássaro de uma maneira que talvez ele não seja mexido a alguns meses.
Passeio, muito, mas muito passeio. E nesse momento, é a única coisa a ser feita.
Coleiros são conhecidos por alguns passarinheiros aqui no Rio como “pássaro de criança” pois assim como elas, gostam de rua, de bagunça, de baderna.
Leve o pássaro para ir comprar pão, quando for jogar uma bola leve-o a tira-colo e pendure-o em uma árvore ou prego próximo, se for a casa de alguém e puder, leve-o.
Se tiver áreas com mato, pendões e pássaros soltos próximos a sua casa então, melhor ainda. Leve-o lá, pendure-o, deixe ele se sentir bem, deixe ele observar o ambiente a sua volta, ver os pássaros soltos.
Faça tais procedimentos diariamente, ou sempre que puder. Com certeza absoluta, no decorrer de algumas semanas você verá que seu pássaro estará com uma postura e uma fogosidade bem diferente.
O tempo vária de pássaro para pássaro, mas isso normalmente não leva mais do que algumas semanas.
Se o pássaro não for do tipo que aceite fêmea, ele estará pronto no fim desse período/procedimentos.
Caso ele seja do tipo que apronta de vez com fêmea, ainda faltam alguns detalhes a serem feitos.
Bom, deixarei tais detalhes para a próxima matéria.
Um abraço a todos.
autor: Daniel Mendes (COLEIRISTACARIOCA)
Celia Maria Cayres- Vip
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Quantos pássaros você cria? : canários do reino
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Data de inscrição : 06/08/2013
Localização : São Paulo
Re: Manejo de Coleiro - Parte 2 - Artigo
Muito bom, obrigado por compartilha!!
Diego Henrique- Criador ativo
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