Tudo sobre a Ararajuba
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Tudo sobre a Ararajuba
Tudo sobre a Ararajuba
Informações – Ararajuba
Como pet: (alimentado na mão, na infância)
Interação: muito alta
Nível de atividade (brincar sozinho): alto
Nível de barulho: médio
Fala: média
Diferença do comportamento dele x dela: não há
Porte: médio a grande, de cauda longa. Medem 34 cm da testa até a extremidade da cauda
Onde deixar: em ambiente interno ou externo (com proteção contra o vento e o frio)
Gaiola mínima: 60 cm (comp.) x 60 cm (alt.) x 50 cm (larg.)
Expectativa de vida: cerca de 30 a 40 anos
Na reprodução
Grau de dificuldade: média, desde que haja afinidade entre o casal
Quantidade de aves por gaiola: só o casal
Ninho: Antonietta: horizontal, com 30 cm x 47 cm x 25,5 cm de largura. Márcia: em L, com 50 cm x 50 cm (parte mais alta do “L”; 25 cm a mais baixa) x 25 cm. Paulo: retangular vertical, com 35 cm x 60 cm x 35 cm, mas é aceita em L
Idade de maturidade sexual: a partir de 2 anos
Período da reprodução: em cativeiro, de agosto a fevereiro, com pico entre setembro e dezembro
Ovos por postura: 3 a 4, em média. Chegam a 5 ovos
Incubação: 24 a 26 dias
Filhotes saem do ninho: 100 dias. Em cerca de uma semana passam a se alimentar sozinhos
Crias por ano: até 3 (incubação artificial) ou 1 (pais criando)
Início da alimentação na mão: filhotes que serão criados como aves de estimação devem ser separados dos pais com aproximadamente quinze dias de vida e alimentados manualmente no bico, por tratador experiente, até estarem aptos a comer sozinhos, o que ocorre, em média, aos três a quatro meses de idade.
Curiosidades – Ararajuba
A Ararajuba tem dificuldade para aprender palavras e mais facilidade com cantorias. De qualquer forma, precisa ser ensinada com insistência bem maior do que o Papagaio e demora mais para começar a falar. É boa assobiadora, daquelas que aprendem melodias. Faz outros sons, como produzir estalos e barulhos com o bico, como “beijinhos”. Tanto na fala como na produção de outros sons, a Ararajuba leva vantagem sobre a Ararinha, a Curica, a Marianinha, a Jandaia e a Tiriba. É superada apenas pelo Papagaio, entre as aves já abordadas nesta série.
Quanto a gritar, hábito dos psitacídeos em geral, a quantidade e a altura dos gritos da Ararajuba se assemelham às do Papagaio, ou seja, a graduação é “média” e passa para “alta” quando ela grita para chamar a atenção.
A reprodução da Ararajuba oferece dois desafios principais. Trata-se de uma ave exigente quanto à escolha do parceiro de acasalamento, o que pode dificultar a formação do casal (manter juntos um macho e uma fêmea desde pequenos facilita a solução do problema). Nem sempre os pais conseguem alimentar todos os filhotes, sendo necessário retirar alguns deles para alimentação na mão. Em geral, criam bem apenas dois filhotes por vez, apesar de a postura ser de mais ovos. Diferentemente dos demais psitacídeos abordados nesta série, as Ararajubas, em geral, não ficam agressivas em demasia na fase da reprodução.
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Compra – Ararajuba
Compra para pet: adquira filhote jovem, já amansado e capaz de se alimentar sozinho e independente de fonte de calor artificial.
Compra de casal reprodutor: adquira um casal sexado que não seja formado por irmãos, com menos de um ano de vida e em criador confiável. Manter o casal junto desde jovem facilita a formação do par. Bons sinais são os dois trocarem carícias, coçarem-se mutuamente e o macho regurgitar comida no bico da fêmea.
Nota fiscal: o comprador deve guardar a nota fiscal contendo os dados da ave e do criadouro comercial, o qual deve ser devidamente registrado no Ibama, inclusive quando a aquisição é feita em pet shop ou loja especializada autorizados. A Ararajuba, por ser espécie na lista de animais em extinção, só pode ser vendida após a segunda geração nascida em cativeiro.
Alimentação – Ararajuba
Água sempre fresca. Limpeza diária da gaiola, comedouros e bebedouros. Dar ração especial, de acordo com o porte da ave e, no período de reprodução, passar para ração específica para reprodução. Pode-se ofertar 20% da alimentação em forma de frutas, verduras escuras, legumes em cubos, pimentão e milho em espiga. Dar esse complemento na mão ajuda a aproximar a ave da pessoa que a serve. Sementes de girassol, nozes e castanhas são gordurosas demais. Valem como agrado, nunca como base da alimentação.
Biografia – Ararajuba
Com o porte de um Papagaio, parecida com uma Arara e dona de um exclusivo colorido amarelo-ouro, com verde-bandeira na extremidade das asas, a Ararajuba é uma ave que chama a atenção. É também um dos poucos psitacídeos, entre os abordados nesta série, encontrados somente no Brasil. A única espécie existente – a Guarouba guarouba, também conhecida como Guaruba guarouba – é originária exclusivamente dos Estados do Amazonas, Pará e Maranhão. Por todos esses atributos, há quem conclame as entidades ornitológicas e a sociedade brasileira a tornar a Ararajuba um símbolo nacional oficial. É o caso do Centro de Estudos Ornitológicos da Universidade de São Paulo, em sua página [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
O tráfico ilegal e, principalmente, a destruição do hábitat da Ararajuba, formado por palmeiras e outras árvores que lhe oferecem sementes e frutos oleosos, como cocos, bem como sua restrita área de distribuição, colocam essa ave como “vulnerável” na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ibama. O Brasil tem o projeto Ararajuba, um trabalho de preservação realizado por meio de parcerias com zôos, Ibama e iniciativa privada. A preservação da Ararajuba sensibiliza também estrangeiros. Existe, por exemplo, o Golden Conure Survival Fund (Fundo para a Sobrevivência da Ararajuba – [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] uma parceria entre britânicos e norte-americanos. Golden Conure e Queen of Bavaria’s Conure são nomes dados em inglês à Ararajuba.
A sociabilidade dessa ave é elevada. Brincar conosco, aceitar cafuné, pedir carinho e ser dócil são comportamentos graduados com “muito alto”, com relação ao dono e a outras pessoas da casa, pelos consultores (veja quem são no quadro Consultores). É uma ave que adora colo e é capaz de passar horas em meio a cafunés. Como ocorre com qualquer ave, na presença de desconhecidos amigáveis, esses comportamentos diminuem de intensidade, mas, mesmo assim, a graduação continua sendo “alta”.
Uma particularidade da Ararajuba é continuar mansa para sempre, diferentemente das aves dos demais gêneros abordados nesta série, que se tornam menos sociáveis com as pessoas quando deixam de ser estimuladas diretamente por elas.
Por outro lado, por ser tão dócil, a Ararajuba sofre mais de solidão do que os demais gêneros abordados. Ao se sentir abandonada, pode facilmente desenvolver distúrbios comportamentais como parar de se alimentar, adoecer ou se automutilar, ou seja, arrancar as próprias penas. Deixá-la em companhia de outra ave tranqüila pode resolver o problema.
A Ararajuba tem dificuldade para aprender palavras e mais facilidade com cantorias. De qualquer forma, precisa ser ensinada com insistência bem maior do que o Papagaio e demora mais para começar a falar. É boa assobiadora, daquelas que aprendem melodias. Faz outros sons, como produzir estalos e barulhos com o bico, como “beijinhos”. Tanto na fala como na produção de outros sons, a Ararajuba leva vantagem sobre a Ararinha, a Curica, a Marianinha, a Jandaia e a Tiriba. É superada apenas pelo Papagaio, entre as aves já abordadas nesta série.
Quanto a gritar, hábito dos psitacídeos em geral, a quantidade e a altura dos gritos da Ararajuba se assemelham às do Papagaio, ou seja, a graduação é “média” e passa para “alta” quando ela grita para chamar a atenção.
A reprodução da Ararajuba oferece dois desafios principais. Trata-se de uma ave exigente quanto à escolha do parceiro de acasalamento, o que pode dificultar a formação do casal (manter juntos um macho e uma fêmea desde pequenos facilita a solução do problema). Nem sempre os pais conseguem alimentar todos os filhotes, sendo necessário retirar alguns deles para alimentação na mão. Em geral, criam bem apenas dois filhotes por vez, apesar de a postura ser de mais ovos. Diferentemente dos demais psitacídeos abordados nesta série, as Ararajubas, em geral, não ficam agressivas em demasia na fase da reprodução.
Reprodução – Ararajuba
O comportamento pet pode se perder se a ave ficar com outras não amansadas, especialmente se houver afastamento do dono. Exemplares pets se acasalam bem e podem ser bons pais, mas podem ficar mais agressivos durante a reprodução (a Ararajuba é uma exceção: não costuma ficar agressiva). Enquanto a fêmea se dedica a chocar os ovos e a cuidar dos filhotes, o macho providencia alimento para todos.
Como Domesticar – Ararajuba
A ave, ainda filhote, é alimentada na mão por pessoas experientes, com papinha no bico, afagos e palavras carinhosas. Com isso, fica mansa. Quando deixada solta, interage com as pessoas e pode voar. É preciso ter portas e janelas teladas ou aparar as penas de uma das asas, sob orientação de um especialista, para limitar os vôos a distâncias mínimas.
Fonte:http://planetabird.wordpress.com
Arthur Ferreira- Criador experiente
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Re: Tudo sobre a Ararajuba
Simplismente linda !!!!
Reryson Colares- Criador ativo
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