Nação dos Pássaros
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Tudo sobre Calopsitas

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Mensagem por Davi Hemerly Qua Nov 07, 2012 7:15 am

Tudo sobre Calopsitas

Anatomia – Calopsita

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Dicas – Calopsita

Segurança
Segurança significa que ao menos dois lados da gaiola devem estar contra a parede, ou cobertos por placas de madeira, o pássaro se sentirá seguro se tiver um lado do qual ninguém pode se aproximar, e conseqüentemente ele poderá fugir se estiver assustado.
Isso é especialmente importante no começo, quando seu pássaro ainda não tem confiança em você e nas pessoas da família, se ele não quiser contato com as pessoas poderá se afastar para o lado “seguro” da gaiola. Um poleiro ou gaiola no meio de um aposento não dá ao pássaro a privacidade de que necessita, além do que poderá ser facilmente derrubado por alguém que tropece acidentalmente ou por um animal, como um cachorro correndo no meio da sala.

Também é necessário que no seu ambiente não haja perigo. O básico a seguir é:

-Que não haja pintura na gaiola, mas se for mesmo necessário, que seja utilizada tintas que não contém chumbo.

-Que não se utilize barras que sejam muito largas em relação ao tamanho da cabeça da espécie de psitacídeo, a ponto de acabar permitindo que a cabeça do pássaro passe por entre essas barras, e possa ficar presa por acidente.

-Que não exista partes pontiagudas de arame ou partes enferrujadas.

-Que não exista partes da gaiola que sejam removíveis e possam ser pequenas demais, permitindo que o papagaio as coma (especialmente borracha, por ser extremamente venenosa se ingerida).

-Não se deve acorrentar uma ave! Pois, além de ser uma maldade, pode levar a graves acidentes, se o pássaro se assustar, poderá cair e ficar dependurado por uma perna, podendo muito provavelmente quebrá-la.

Reprodução – Calopsita

Reprodução
Na natureza reproduz-se nas épocas das chuvas, quando os alimentos são mais abundantes. Faz seu ninho em buracos já existentes no tronco das árvores, geralmente em eucaliptos próximos à água. Em cativeiro, a reprodução ocorre o ano todo.

A Calopsita reproduz tanto se estiver em viveiro coletivo como se estiver apenas um casal no ambiente. Esta última opção é a mais simples e portanto a mais recomendada. As calopsitas são aves monogâmicas e estão aptas à reprodução a partir de um ano de idade. A Calopsita está apta a reproduzir o ano todo, mas a criação tem maior chance de sucesso nos meses de primavera e verão.

Podem reproduzir durante o ano todo, mas aconselha-se tirar apenas 2 a 3 ninhadas por ano, pois é um processo muito estressante para elas. Para cessar a reprodução, basta retirar o ninho.

Instale na tela da gaiola ou do viveiro um ninho de madeira tipo caixa, medindo cerca de 35 cm de comprimento, 20 cm de largura, 20 cm de altura, com entrada redonda na frente, e com uma ante-sala dentro do ninho (não há necessidade de oferecer material para forração).

O macho se exibe para a fêmea, levantando a abaixando a crista, cantando e abrindo as asas. Então ele entra no ninho e a fêmea o segue. Durante cinco ou dez minutos, o macho esfrega a cloaca na da fêmea, que emite um som contínuo e baixo. Durante vários dias, o episódio pode repetir.

A postura costuma se iniciar de uma a duas semanas após a união do casal.

Os ovos medem de 2 a 3 cm, e a postura é de 4 a 7 por vez, com intervalos de cerca de dois dias. A incubação leva de 17 a 22 dias.

Os pais revezam-se na incubação e cuidado dos filhotes. Após o nascimento fornecer diariamente milho verde, pão molhado e osso de siba. Os filhotes são ocultados pelos pais por 10 dias e após 3 semanas começam a explorar a gaiola.

Separar os filhotes dos pais com 8 semanas de vida, quando começarem a comer sozinhos.

Filhotes – Calopsita

Filhotes

Para se ter calopsitas mansas, é imprescindível que os filhotes sejam tratados desde cedo na mão, com uso de papas especializadas para filhotes.

Se você quiser alimentar os filhotes na mão, aqui estão algumas dicas:

A papinha deve ser preparada conforme instruções que daremos durante a aquisição do filhote. O filhote pode ser alimentado com uma seringa normal, mas é preferível alimentá-lo com uma colher de chá (com as bordas laterais entortadas, formando uma cunha, como na foto abaixo).
Os filhotes devem ser alimentados três vezes ao dia (de manhã, à tarde e à noite). Caso o filhote não coma uma das refeições, não se preocupe. Mas se o filhote não comer por mais de um dia, e ele não estiver comendo sementes, isso é um sinal de que algo não vai bem, e o melhor é procurar ajuda especializada.
Desde o início, você já pode oferecer as sementes para o filhote. Isso não quer dizer que ele vá logo comer, mas de início irá brincar, e futuramente comer.
O tempo de “desmame” varia muito de animal para animal, mas isso geralmente ocorre entre a 8ª e a 12ª semanas.
A papinha que nós usamos, e que garante taxas de mortalidade quase nulas, é a CC-Albium.

A papinha que usamos (esq) e um modelo da colher para alimentar os filhotes (dir)

Na nossa seção de Filhotes, você pode ver fotos dos bebês se alimentando. Veja também a seção de Videos. Lá, você vai ver como é alimentar um filhote na papinha.

Corte de Asas – Calopsita

Corte Das Asas

Para impedir que o pássaro voe, é preciso cortar algumas penas de vôo. Essa medida permite que você lhe dê mais liberdade fora da gaiola, sem se preocupar o tempo todo com uma possível fuga. Outra vantagem é impedir que se choque contra uma parede ou janela, ou provoque algum acidente (como cair na água ou no fogo).

O corte das penas não causa dor, embora não gostem muito. Fica muito mais fácil cortar as asas se você tiver a ajuda de outra pessoa. Pegue a calopsita pelas costas, segurando firmemente mas com cuidado, de modo que os pés fiquem para fora. Se ela tentar bicar, coloque o polegar em um lado e o dedo indicador do outro lado da cabeça, ou utilize uma luva de raspa de couro. Com cuidado, estenda uma asa e com uma tesoura corte as penas primárias de vôo (observe na figura abaixo a linha correta de corte), começando pela ponta da asa.

Corte aproximadamente a metade da pena, corte 7 ou 8 penas, de apenas uma das asas. Ao podar as asas, preste atenção nas novas penas que estão vindo, elas ainda tem uma cobertura primária (camada de queratina) e por isso são diferentes. Tome cuidado para não cortá-las, pois elas irão sangrar.

Caso isso aconteça, aperte a pena perto da pele com uma pinça e puxe-a. Com uma gaze, pressione o ferimento (o sangue pode gotejar), coloque um pouco de pó anti-hemorágico (pó de café também é usado) ou band-aid e mantenha o pássaro quieto por alguns minutos, para que ele não bata as asas e reabra o ferimento.

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Cores e Padrões – Calopsita

Originária da Austrália, na natureza a Calopsita possui o chamado padrão silvestre ou normal (ver abaixo). Quando surgem aves mutantes na natureza, ostentando outras combinações de cores, dificilmente sobrevivem. Elas são vítimas mais fáceis de predadores, pois a coloração diferente ganha destaque e colabora para uma visualização mais rápida da ave. As inúmeras cores existentes hoje são decorrentes da fixação de mutações feitas pelos criadores, diversas surgidas nos últimos 15 anos, algumas muito recentes e difíceis de encontrar em criadores.

É importante destacar que os padrões podem se mesclar, originando uma grande gama de cores, tornando cada calopsita única.

Cinza ou Normal (Normal Grey): A variedade original, encontrada na natureza, tem o corpo cinza com as bordas das asas brancas. A crista do macho é amarela sobre uma cabeça amarela e, na fêmea, cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm as “bochechas” formadas por uma mancha vermelha, circular, em cada lateral da cara, de tom mais suave na fêmea. A cauda é totalmente negra no macho e na fêmea intercala negro com amarelo na parte de baixo.

No macho adulto, a cabeça é amarela, com duas manchas circulares laterais (bochechas) de cor vermelha, crista amarela, corpo revestido com penas de cor cinza, com o dorso mais escuro, bordas das asas brancas e cauda negra.

A fêmea adulta apresenta a mesma coloração dos filhotes. O corpo é de cor cinza, cabeça também cinza com as bochechas de cor vermelha mais suave, crista cinza-amarelada, bordas das asas brancas e face interior da cauda estriada de amarelo e preto, com penas laterais externas amarelas. Em ambos os sexos, os olhos são marrons, o bico cinza escuro e as pernas e pés, cinza escurecido.


Lutino (Lutino): Sem dúvida alguma, é o padrão mais popular e apreciado, tendo surgido nos EUA em 1958. Essa mutação causa perda do pigmento melanina (que confere o tom cinza à ave). Desse modo, são aves de cor dominante branca, com olhos vermelhos, pés rosados, crista amarela, bico marfim, cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e cauda, também está presente o amarelo. Na realidade, os lutinos não podem ser considerados como brancos ou albinos, pois não são inteiramente brancos, em razão da presença das cores amarela e vermelha (dadas pelo pigmento psitacina). Os indivíduos podem apresentar desde um amarelo forte até um branco quase total no corpo. Neste padrão ocorre um defeito de origem genética, caracterizado pela existência de uma área sem penas localizada atrás da cabeça. Fêmea com estrias amarelas na face inferior da cauda e spots amarelos embaixo da asa.


Pérola (Pearl): Surgiu pela primeira vez na Alemanha Ocidental em 1967. É uma mutação que afeta as penas individualmente (há uma falta de melanina no centro de cada pena, individualmente), fazendo com que haja uma falta de coloração uniforme, resultando em penas com coloração em forma de “concha”. São aves extremamente vistosas, sendo que o padrão básico pode variar bastante. De modo geral, mostram as duas manchas laterais à cabeça, as faces são amarelas salpicadas de cinza, e a crista amarela riscada de cinza. As penas das costas exibem um padrão “escamado”, resultante da ausência de melanina no seu centro, podendo a cor desta parte das penas variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza, com faixas amarelas. A cauda é amarela, e o peito e a barriga, listrados de amarelo e cinza. As fêmeas carregam o perolado nas costas, asas, nuca e cabeça, com uma concentração maior nas costas. Os machos adultos podem perder totalmente o perolado, principalmente na cabeça e na nuca.


Arlequim (Pied): É a mutação mais antiga, surgida nos EUA em 1949. Mutação que causa alteração ou disrupção da coloração normal em áreas randômicas. Esse padrão é extremamente variável, podendo apresentar aves bastantes semelhantes ao normal até aquelas com poucas áreas de cor cinza, predominando o amarelo claro e apenas algumas penas de coloração cinza. A cabeça exibe um amarelo forte, bochechas vermelhas e crista amarela. Idealmente, uma arlequim deve mostrar 75% de penas com ausência de melanina e 25% com presença. Um arlequim puro possui, idealmente, uma máscara “limpa”, livre de manchas cinzas, uma cauda limpa e asas de vôos com um balanço igual de marcas, com simetria perfeita. Nesse padrão, é virtualmente impossível a distinção de sexo (uma vez que a marcação arlequim obscurece as diferenças de plumagem), só sendo possível no caso em que a fêmea apresente barras na parte inferior do rabo. São reconhecidas quatro classificações de arlequim: claro (ou light, com 75% ou mais de melanina), escuro (ou heavy, com apenas 25% de melanina), reverso (ou reverse, com marcações apenas nas asas de vôos, tendoo restante do corpo sem melanina) e limpo (ou clear, um pássaro totalmente amarelo ou branco; é também chamado de lutino com olhos pretos).


Canela (Cinnamon): Também conhecida como Isabelino, surgiu pela primeira vez na Bélgica, em 1960. As aves são semelhantes ao padrão normal, com exceção da alteração na coloração da melanina, produzindo uma coloração marrom-claro (ou canela). Também as pernas e os olhos são de coloração mais clara. Os machos adultos são um pouco mais escuros que as fêmeas (em razão da maior presença de melanina). Algumas fêmeas podem ter mais amarelo na face do que os machos, além de apresentarem o barramento típico sob as asas da cauda.


Cara branca (Whiteface): O padrão Cara Branca surgiu na Holanda por volta de 1969. No final da década de 1970 passou a ser produzido na Alemanha e Inglaterra. Essa mutação causa perda do pigmento psitacina (que confere tons amarelo e laranja), causando a falta da pigmentação laranja e amarela nas bochechas e no corpo. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas não apresentando a “bochecha”, tornando a face inteiramente cinza. O macho segue um padrão parecido com o normal, porém com a face totalmente branca e as cores cinzas com um tom mais escuro, crista cinza e bordas das asas brancas.


Fulvo (Fallow): Surgidos em 1971, nos EUA. Semelhante ao canela (também há mudança da coloração da melanina de preto para marrom), mas aqui também ocorre uma diminuição da densidade da melanina, fazendo com que pareçam um canela pálido. O amarelo é mais pronunciado (principalmente embaixo do corpo e crista), olhos são vermelhos e peito é de coloração mostarda ou creme. As fêmeas costumam ser mais bonitas que os machos, por apresentarem cores mais brilhantes. Os sexos são praticamente iguais, tornando-se mais difícil a identificação.


Albino (Whiteface Lutino): Ave inteiramente branca, com os olhos vermelhos e pés rosados, com ausência total de qualquer pigmentação (na realidade, resultam da combinacao de duas mutações: lutino e cara branca). As fêmeas são mais fáceis de ser encontradas, por ser um padrão com herança ligada ao sexo.

Cara amarela (Yellowface ou Yellowcheek): Surgida na Europa na década de 80. Ainda não há notícia de sua existência no Brasil. Os primeiros exemplares deste padrão chegaram aos EUA por volta de 1992. São em tudo semelhantes aos demais padrões, diferindo apenas na cor das bochechas, que, ao invés de serem vermelhas, mostram-se amarelas. A principal diferença entre os sexos é o amarelo da bochecha, que é mais forte no macho. Há três formas dessa mutação (como ocorre com o padrão prata): a dominante simples-fator, a dominante duplo-fator e a recessiva.


Pastel (Pastel face): Apesar de conferir a mesma coloração, o padrão Pastel não deve ser confundido com o cara amarela. Essa é uma mutação sutil, que promove um tom mais brando de todas as cores. Também é um padrão de origem bastante recente (1989), tendo surgido possivelmente na Inglaterra. Externamente é em tudo semelhante ao cara amarela, mas tem herança genética autossômica recessiva, o que facilita e acelera as combinações entre os padrões, principalmente com aqueles de herança ligada ao sexo. É dominante apenas para o padrão cara branca. Também aqui ocorre duas formas: fator-simples e fator-duplo.


Prata (Silver): Há duas formas distintas. A chamada recessiva e a dominante.

Prata Recessivo: Mutação estabilizada na década de 60, na Europa (apesar de ter surgido na Nova Zelândia, em 1950). Difere do padrão normal pelo fato de os olhos serem de cor vermelha e o cinza global do corpo ter passado à cor prateada, ocorrendo uma grande flutuação de tonalidades entre os indivíduos. As demais características de cor são as mesmas do padrão normal, inclusive quanto a identificação do macho e da fêmea.

Prata Dominante: É um padrão recente de cor obtido, tendo sido fixado por volta de 1979. São aves que apresentam a cor cinza do padrão normal diluída, mostrando um tom pastel prateado. Os olhos e pernas são pretos, as pernas cinzas, mantendo o amarelo forte das faces e da crista e o vermelho das bochechas, com um prateado mais escuro na região do pescoço. A graduação do prateado varia de ave para ave, sendo a cor dos machos mais brilhante e intensa. A diferenciação entre os sexos pode ser feita do mesmo modo que o padrão normal. Nesta mutação, os genes produzem dois efeitos visuais diferentes, caso ocorram como fator simples ou duplo. Aves fator-duplo são mais claras que as fator-simples, parecendo lutinos, mas com um tom acinzentado; eles retém a marcação mais escura na cabeça, olhos e pés escuros.


Oliva ou Esmeralda (Olive ou Spangle ou Emerald Green): Mutação extremamente nova, surgida nos EUA, de padrão ainda não muito definido. Se caracteriza, basicamente, por uma coloração canela-esverdeada, podendo variar de claro a escuro, e um padrão de marcação das penas muito característico (que as pessoas denominam padrão de “lantejoulas”, ou spangled no inglês).


Platinum: Mutação só existente na Austrália. Há uma confusão com relação a esse nome, uma vez que na América do Norte chamam de Platinum aves prata dominante. Essa mutação se caracteriza por uma coloração “cinza-fumaça” clara (como eles mesmos definem: smokey-grey), com asas e cauda cinza mais escuro. Bico, pés e pernas são bege-claro Os olhos são vermelhos ao nascer, mas escurecem logo em seguida.

Comportamento – Calopsita

Calopsitas podem assobiar e, raramente, falar. Mas isso varia muito de exemplar para exemplar, além de exigir dedicação do dono. Algumas pessoas usam fitas cassetes, CDs e programas de computador para ensinar suas calopsitas a falar. É um dos pássaros perfeitos para quem quer uma relação mais íntima com uma ave. São divertidos e leais ao bando, do qual o dono passa a fazer parte.

Extremamente pacífica e dócil, seja com outras aves ou mesmo com seres humanos. Ela não é nada agressiva e se o viveiro não for muito pequeno, convive bem inclusive com aves menores. Mesmo sendo maior que os outros habitantes de um viveiro, a Calopsita não tenta dominar o local, afugentando as outras aves dos poleiros ou ninhos.

Com pessoas, a relação também é amigável e participativa. É um bicho de estimação para toda a família. Elas se apegam às pessoas da casa e normalmente quando as vêem assobiam e se aproximam das grades da gaiola para as observarem de perto e acompanharem atentamente suas atividades. A única recomendação sobre o convívio entre Calopsitas e humanos é em relação à crianças pequenas e pouco acostumadas a lidar com aves. É preciso orientá-las para evitar que machuquem as Calopsitas caso as peguem na mão e também para que não as estressem com atitudes bruscas, como bater no viveiro ou gritar muito alto. Atitudes como essas deixam as aves apavoradas e desconfiadas com pessoas.

As calopsitas são excelentes como animais de estimação. Elas são facilmente domesticadas quando jovens, e raramente bicam quando assim domesticadas. Quando perturbadas, as calopsitas mansas apenas gritam ou beliscam o dedo. As calopsitas reconhecem bem as pessoas, e costumam ser particularmente fiéis à pessoa que cuida e treina. Para que elas se liguem a todos membros da família, elas devem ser manipuladas por todos.

Ativa e brincalhona, a Calopsita parece mesmo ser uma ave feliz. Estão sempre brincando, pulando de um poleiro para outro, subindo na grade ou divertindo-se na banheira. É muito gratificante ter Calopsitas, elas estão sempre em movimento, alegrando o ambiente. Mas, mesmo sendo adepta de muitas brincadeiras, as Calopsitas não costumam ser destrutivas. Diferente de alguns Psitacídeos que roem os poleiros e os brinquedos, a Calopsita não é de estragar os objetos que usa.


Veja o que significa cada expressão de sua calopsita:

Silvos: medo, sinal de alerta para ficar sozinha.
Eriçar penas e balançar o corpo: relaxar tensão.
Dormir sobre 1 pé e com a cabeça para trás: normal e saudável.
Balançando a cauda para os lados, abrindo as penas: contente ou mostrando interesse em algo.

Alimentação – Calopsita

A dieta das calopsitas é simples, mas deve ser variada. É composta principalmente por ração e sementes, que se encontram com facilidade nas lojas, e os complementos são comuns, como frutas e verduras.


Diariamente: mistura de sementes com 20% de alpiste, 50% de painço, 15% de arroz com casca, 10% de aveia e 5% de girassol. Existem rações prontas para calopsitas, disponíveis no mercado ou em qualquer pet shop.
Ração peletizada, essencial para quem quer garantir que sua ave está ingerindo todos as vitaminas necessárias. Boas indicações são a ração da Alcon e da Megazoo (mas aqui vai uma dica: elas preferem a ração para aves trinca-de-ferro).
Farinhada, principalmente as que contêm ovo.
De duas a três vezes por semana: frutas (de preferência maçã) e legumes em pedaços e verduras como couve, almeirão, espinafre, chicória.
Em dias alternados, oferecer milho verde; mas, se houver filhotinhos, passar a oferecer todos os dias.
Deixar à disposição: areia grossa e lavada ou farinha de ostras para ajudar na digestão e como fonte de cálcio (principalmente na reprodução) ou blocos minerais, como osso de siba.
Muito importante: a água deve ser trocada diariamente.

Biografia – Calopsita

CARACTERÍSTICAS

A Calopsita mais parece com um ornamento para sua casa, de tão bela que é. É uma ave bonita, calma, fácil de criar, que vive bastante e come pouco. São aves de linhas alongadas, medindo ao redor de 30 cm, e que apresentam uma crista ereta no alto da cabeça.

Permite compor viveiros com diversidades de espécies, uma característica restrita à maioria das aves, aceitando com o seu temperamento pacífico também o convívio com pássaros menores. As qualidades vão além. Não incomoda a vizinhança por não ser barulhenta e pode nos trazer alegrias adicionais, aprendendo a falar e assobiar. Não tem ímpeto destruidor e não faz estardalhaços, portanto não vai incomodar nem os seus donos nem os moradores ao redor.

São ótimos pássaros e podem ser deixados sozinhos por curtos períodos de tempo. É uma ave muito fácil de criar e por isso é recomendada para iniciantes e para quem quer ter pouco trabalho. São aves fortes, que raramente adoecem. Com tanta saúde, a Calopsita vive muito e comumente morre de velhice, por volta de 20 anos.

ORIGEM

Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, enfocando principalmente aves, visitou a Austrália objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida e realizar ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a Calopsita. Ainda é creditado a esse pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar Calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para divulgação da espécie. Por volta de 1884, a Calopsita já se encontrava bem estabelecida nos aviários europeus. Entretanto, a disseminação maciça dessa ave somente ocorreu a partir do surgimento da primeira mutação de cor, o arlequim, pouco antes de 1950. A partir daí, outros padrões de cores foram sendo fixados, ganhando então a Calopsita enorme popularidade, igualando-se, praticamente, àquela do periquito australiano.

FICHA TÉCNICA

Nome científico: Nymphicus hollandicus

As calopsitas têm seu nome derivado de uma palavra alemã “kakatielje”, que significa “pequena cacatua”. O nome científico é Nymphicus hollandicus, que significa “Deusa da Nova Holanda”, antigo nome da Austrália (entre 1700-1800).

Ordem / Família: Psitacídeos / Cacatuas
Nome comum: calopsita, cockatiel (inglês), caturra (Portugal)
Tamanho: 30 cm, do bico a ponta da cauda
Envergadura: 45cm
Longevidade: 20 anos (se for bem cuidada, com dieta balanceada e atividades)
Habitat natural: bosques abertos, com vegetação baixa e poucas árvores

Dieta: Na natureza alimenta-se de sementes, além de frutos e insetos. Diferentemente dos outros Psitacídeos que preferem o topo das árvores, costuma alimentar-se no chão.

Reprodução: Na natureza reproduz-se nas épocas das chuvas quando os alimentos são mais abundantes, faz seu ninho em buracos já existentes nas árvores, geralmente em eucaliptos próximos à água. Em cativeiro, a reprodução ocorre o ano todo.

Fonte:http://planetabird.wordpress.com



Última edição por Davi Hemerly em Qua Nov 07, 2012 3:04 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Reryson Colares Qua Nov 07, 2012 8:45 am

Belo artigo!!!!!!
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Mensagem por Arthur Ferreira Qua Nov 07, 2012 1:42 pm

Gostei Davi,Gostei mesmo.Ele é super completo tambem.
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Mensagem por Isabella Sales Qua Nov 07, 2012 3:01 pm

Adorei rsrs!
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