A criação de canários Jovens
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A criação de canários Jovens
A criação de canários Jovens
É um problema que interessa a todos os criadores, principalmente aos novos criadores, aos iniciantes que geralmente não tem oportunidade de aproveitar a experiência dos mais velhos. Além disso, é um problema importante, pois sem o sucesso não se pode animar o ardor e as esperanças dos ornitófilos, correndo-se o risco de desencorajar os mais intencionados.
Quais os alimentos complementares (quando se continua o uso das sementes habituais) convém de oferecer aos pais que se alimentam?
Se você faz esta pergunta a criadores experientes obterá respostas bem diferentes.
Cada um tem uma idéia sobre isto e, se abordo este tema não é com a intenção de colocar que o meio indicado é o único bom, nem mesmo o melhor. Ele é bom, e tem também o grande mérito de ser simples.
Certos criadores preparam uma ração úmida, de composição bem complicada, contendo certamente três coisas boas como o mel, o leite, o virol, etc. Outros preferem uma mistura seca, deixando aos pais o cuidado de umedecer, conforme o gosto. Sou favorável a estes, por razões importantes: Primeiro – uma comida umedecida fermenta e se estraga muito rapidamente (não esqueçamos que isso transcorre em pleno verão), é necessário então se renovar à ração não só todo dia, mais várias vezes ao dia; Segundo – se os alimentos são bem secos (tratando-se mais de uma mistura do que papa), a dosagem e a elaboração dos mesmos tornam-se mais simples; Terceiro – de fato, além de evitarmos a fermentação, podemos, sem nenhum inconveniente, preparar a mistura para vários dias. É tão simples, fácil e prático, às vezes.
Antes da guerra preparei uma mistura de biscoito “madeira” finamente amassado e de gema de oco (de galinha) cozido, adicionando algumas folhas de verdura, além das sementes habituais: milheto, nabão, colza, linhaça. Assim obtive bons resultados, porém devo destacar que a gema de ovo cozido se estraga rápido e que era necessário renovar uma ou duas vezes por dia essa mistura. Na guerra os recursos eram poucos, os biscoitos “madeira” não mais existiam e os ovos eram raros e muito caros. Daí Tive que proceder de outra maneira. Após triturar finamente os biscoitos (biscoitos militar, Victoria, De Beukelaer, etc. – pouco importa) misturei com um garfo o ovo em pó, um pouco de leite em pó e um pouquinho de açúcar, tudo simples. Esta mistura seca não apresenta nenhum risco de se estragar, podendo-se guardar sem nenhum inconveniente. Tenho o cuidado de oferecer duas vezes por dia – de manhã e ao meio-dia – folhas; não administrar à tarde, pois elas são facilmente digeridas e é mais interessante que o filhote fique com o papo cheio no final da tarde.
Depois dos bons resultados obtidos e tendo em conta a facilidade de preparação, bem como sua conservação, decidi continuar a criação de canários depois da guerra. Não tenho dúvidas em recomendar isto aos criadores: reduz-se progressivamente a quantidade de ovo em pó na medida em que os filhotes crescem.
Evidentemente se os pais aceitam, as larvas de formigas e os tenébrios constituem para os filhotes uma super-alimentação, porém isto é raro.
Insisto num ponto muito importante: qualquer que seja a alimentação oferecida aos pais pode-se ter bom ou mal resultado – tudo vai depender da sua utilização. Quando se tem um macho e uma fêmea bons alimentadores é bem melhor!
Freqüentemente os criadores iniciantes que desejam canários reprodutores não hesitam pagar qualquer preço por um macho que ele gosta, porém acham muito alto o preço da fêmea. Ora, é exatamente o contrário que deveria acontecer. Devemos ter sempre em mente o ditado: Sem uma mãe boa nutriz a criação é impossível. Para ilustrar este ditado lembro-me da história contada por um amigo que pode testemunhar: ele constatou que um jovem criador alimentava uma magnífica ninhada de canários...com batatas fritas!!
Tudo isto demonstra que, se não dispomos de boas matrizes, jamais teremos filhotes bem alimentados e que nós mesmos podemos escolher o que é mais simples e fácil.
L. Cuisinier – Bélgica
Tradução Neusa de Aquino Gardes
AOB – Lê Monde Dês Oiseaux
Revista SOBC-2000
Arquivo editado em 09/05/2004
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