Seus pássaros soltos-Amansando-Dicas Gerais
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Seus pássaros soltos-Amansando-Dicas Gerais
Começando
O primeiro passo é, sem sombra de dúvidas, escolher a ave mais adequada. Muitas espécies são agitadas, ativas, gostam de bicar e acabam por destruir objetos, principalmente os de madeira. Isto é mais comum em aves que por características da espécie são territorialistas. Na natureza estas espécies vivem em território definido, seja uma árvore, um pequeno espaço na mata ou um barranco, e tem a necessidade de defender este local de ataques de inimigos. Assim estas aves tornam-se mais "agressivas" (na verdade defensivas), mais ativas e fortes, quando em cativeiro, tendem a bicar bem forte, provocando estragos em objetos da casa, e muitas vezes se mostram bravas, gritam, batem asas e ameaçam bicar quando as pessoas se aproximam da gaiola ou do espaço que o pássaro determina como "lar". Isto faz parte de sua natureza, então não adianta lutar contra o comportamento do pássaro, e sim entendê-lo e saber como agir. Este tipo de ave normalmente demora mais para aceitar o contato e o carinho dos humanos e em geral aceita poucas pessoas, por vezes uma única pessoa consegue ter um contato amigo com a ave. Outras pessoas são "suportadas" mas sem muitos carinhos, ou mesmo são agredidas pela ave quando se aproximam. Um bom exemplo destas aves seriam os Papagaios e os Agapornes. Normalmente são aves de cauda curta. Já as aves que por natureza são menos territorialistas, tendem a aceitar o contato humano de maneira muito mais natural. Como são aves que na natureza não defendem um território fixo, tendem a ter como instinto de defesa o fugir ao invés do atacar. Assim facilitam um pouco o processo de amansamento. São bons exemplos as Araras e as Calopsitas. No geral, aves de cauda longa, que na natureza voam por longas extensões. Recomendamos assim que pessoas menos experientes em amansar aves, ou mantê-las soltas, escolham as espécies mais dóceis e menos territorialistas.
Os primeiros contatos
A partir da escolha correta da ave, os primeiros contatos do animal com os novos "donos" e com a casa em que vai morar serão de grande importância para o sucesso da atividade de manter a ave solta. É muito comum vermos aves mansas em lojas. O comprador chega e pega a ave na mão, brinca, agrada e decide comprar. Quando chega em casa, porém, a ave vira um monstro e ninguém mais consegue colocar a mão! O que ocorreu? Bom, isto é mais comum do que se imagina e tem uma causa simples. Na loja o animal já se encontrava adaptado, sentia-se seguro em sua gaiola, no cômodo onde ficava, conhecia bem a alimentação e o responsável pela manejo das aves. Quando é vendido vai para um local novo, com um puleiro novo, com comedouros novos, sons, cores, cheiros, vozes, tudo novo! Quando o novo "dono" aparece, se relaciona de maneira diferente e tudo isto assusta muito a ave, que volta a agir de maneira defensiva. Forçar a ave só causará traumas e dificultará o processo de amansamento. Recomendamos assim que, quando adquirir uma ave nova que você quer que se adapte a ficar solta, mantenha-a presa em uma gaiola por pelo menos uma semana. Este será o tempo suficiente para que ela crie uma identidade com o local que será seu "lar", seu ponto seguro. Nesta primeira semana a ave também se acostumará com a voz do "dono", com os cheiros, ruídos, cores, rotinas da casa nova, sem se sentir em grade risco, uma vez que está na proteção da gaiola. Nesta primeira semana de adaptação é importante que os moradores da casa se aproximem da gaiola, conversem com o pássaro, de maneira suave, sem tentar colocar a mão. Na hora de alimentar o novo animalzinho, manipule a comida com as mãos, deixando seu cheiro no alimento. Desta forma seu cheiro fica associado a um estímulo positivo - o de comer, o que facilitará posteriormente o contato físico com a ave - pegá-la na mão, por exemplo. Uma outra boa prática é descobrir o que a ave mais gosta de comer e retirar este elemento de sua alimentação de rotina. Então este alimento preferido será dado em pequenas quantidades à ave pelos "donos", sempre que se aproximarem da gaiola, como se fosse um prêmio por sua aproximação. A ave vai ficar feliz quando te ver e isto estreitará os laços entre animal e humano. Não é necessário, e nem provável, que o pássaro pegue o alimento de sua mão, você pode colocar eu um potinho vazio, dentro da gaiola e permitir que o animal se aproxime e apanhe.
O amansamento e a manutenção do animal manso
Fim do período de adaptação inicia-se o amansamento propriamente dito. Chamaremos assim, ao invés do termo "adestramento", pois adestramento está mais relacionado a ensinar truques de obediência ao pássaro. O amansamento está ligado ao tornar a ave dócil ao contato com as pessoas, fazer com que a ave não tenha medo e que aceite ser pega na mão, carregada nos ombros, acariciada e que esta possa andar pela casa de maneira natural, sem estresse. O amansamento em si consiste então em manter a ave tranquila, acreditando que o ambiente e as pessoas que nele vivem ou visitam não são predadores e não oferecem riscos para sua vida. Desta forma a ave vai se adaptando e com o tempo considerando esta pessoas de seu convívio como se fossem sua família, seu bando. Aves isoladas se adaptarão a família humana com maior velocidade, uma vez que, privadas de companheiros da mesma espécie, aceitarão os humanos como companheiros. Aves em grupo estão mais satisfeitas socialmente e não necessitam dos humanos, sendo assim o vínculo ocorrerá de maneira mais demorada e trabalhosa. O procedimento de amansamento prossegue, a partir da adaptação de uma semana, começando a retirar a ave da gaiola e mantê-la solta pela casa, próximo das pessoas. Sugerimos que nos primeiros contatos para retirar a ave da gaiola use-se uma luva grossa, para evitar bicadas. Uma vez que a ave, após a adaptação de uma semana considera a gaiola como seu lar, e estará encurralada, impossibilitada de fugir, resta a ela bicar para se defender. Se quando der as primeiras bicadas conseguir afugentar a mão que tenta apanhá-la ela fará isto com constância. Assim, o uso de luvas garante que, quando bicada, a mão que apanha o pássaro não será retirada, continuará, suavemente, no processo de retirar a ave da gaiola. A ave vendo que seu ataque contra a mão não surte efeito, tenderá a abandonar o bicar como forma de defesa. Posteriormente, percebendo que o contato é amistoso e não provoca nenhum mal a ela, tenderá a permiti-lo com suavidade. A ave, retirada da gaiola deve permanecer solta e tranquila, sem perseguições, por aproximadamente duas horas. Este período é longo o suficiente para que a ave fique com fome. Então é hora de apanhá-la, se possível com luva novamente, de maneira suave, e colocá-la novamente na gaiola. Este procedimento pode ser repetido umas quatro vezes por dia e garantirá que a ave entenda o contato humano como vantajoso para ela uma vez que quando é solta, ela fica feliz pela liberdade que você está proporcionando e quando você a prende, pode voltar ao alimento. Ambos são prêmios! Assim a amizade cresce rapidamente e logo não será mais necessário o uso de luvas e o animal, mais confiante, terá prazer em seu contato. Este processo deve ocorrer por pelo menos mais uma semana.
A amizade
Se seguiu nosso procedimento, neste ponto já esta com sua ave a quinze dias, tempo suficiente para criar um laço de amizade. Deste ponto em diante, cada vez esta amizade será maior e com o tempo o animal não só permitirá que você toque, como procurará este toque. Começará a pedir para sair da gaiola quando te ver e o ato de abrir a gaiola será o suficiente para que ele corra para seu ombro. Quando solto ele andará atrás de você pela casa e gostará de permanecer no mesmo ambiente da casa onde estão as pessoas. Este pássaro será um excelente amigo por toda a vida, pode ter certeza.
O Ambiente
Deste momento em diante o pássaro poderá permanecer muitas horas por dia solto. É importante portanto pensar em sua segurança e qualidade de vida. Quanto a segurança as principais necessidades estão relacionadas à possíveis fugas da ave, que podem acabar em atropelamentos, capturas por outros animais ou até uma morte por fome, uma vez que o animal solto pelas ruas não é capaz de se alimentar por si só. Assim telas nas janelas e portas seriam uma boa opção para pessoas que preferem manter os animais com as asas íntegras. Também é possível realizar um corte de penas das asas, o que evita longos vôos. Isto deve ser orientado por um profissional qualificado. Cuidado também deve ser dado às aves andando no chão para que não sejam pisadas. Panelas quentes, portas batendo,coisas caindo também representam perigos dentro de casa. Outro ponto importante é que o animal, quando solto tenha acesso livre à gaiola, onde deverá ter constantemente água e alimentos variados. A gaiola representará para a ave o local de alimentação e descanso e esta procurará por conta própria a gaiola sempre que sentir fome ou cansaço.
Considerações finais
Os conselhos finais que podemos oferecer é que você pense e pesquise bastante antes de adquirir uma ave, já que estas vivem entre dez e noventa anos. Sua responsabilidade é grande, então tenha certeza que está pronto para isto. Não compre uma ave só porque as crianças querem, pois quem cuidará da ave será você! Isto faz parte do processo de amadurecimento das crianças e estas sempre prometem muito mais do que conseguem realizar, já que seus cérebros não estão maduros o suficiente para planejamentos de longa distância. Um adulto deve ser o responsável pelo manejo e cuidado da ave, mesmo que as crianças a adorem e cuidem também da ave. Esta ave deve ter uma gaiola adequada a seu tamanho e receber comida apropriada, e isto significa investimento. Aves doentes devem ir ao veterinário e tomar medicamentos corretos, e não o que o vizinho pensa que é o melhor. Por fim, aconselhamos que não sejam compradas aves novas demais. Uma ave quando sai naturalmente do ninho já possui o tamanho adulto. Aves que apresentam grandes falhas de penas e tamanho inferior ao dos pais foram retirados prematuramente dos ninhos. Estas aves necessitam de cuidados super especiais de temperatura, alimentação e atenção afetiva. Muitas vezes morrem porque não são tratados de maneira adequada. Lembre-se, a "mãe ave" fica em tempo quase integral alimentando e aquecendo seus filhotes, você terá tempo para isto? Lembramos que não é necessário que a ave seja retirada prematuramente do ninho para que se torne mansa, muito pelo contrário, aves de dois a três meses são aves mais resistentes e permitem uma interação muito maior, se tornando dóceis muito mais rápido. Aves imaturas muitas vezes não são dóceis, só são incapazes de atacar ou bicar por sua idade pequena, mas quando crescem, se não forem manejadas adequadamente, se tornam animais bastante estressados e briguentos. Vejam quantos pessoas pegam Papagaios imaturos, fruto do tráfico ilegal de animais, dão papinha, cuidam e quando estas aves crescem não permitem contato! Converse com os amigos e verá que isto é mais comum do que você imagina. Siga os passos aqui propostos e você terá sucesso com sua ave. É só uma questão de dedicação, de fazer a sua parte... a ave fará a dela!
por Ronaldo Tedesco Silveira
caoveniencia.com.br
Atenciosamente.
O primeiro passo é, sem sombra de dúvidas, escolher a ave mais adequada. Muitas espécies são agitadas, ativas, gostam de bicar e acabam por destruir objetos, principalmente os de madeira. Isto é mais comum em aves que por características da espécie são territorialistas. Na natureza estas espécies vivem em território definido, seja uma árvore, um pequeno espaço na mata ou um barranco, e tem a necessidade de defender este local de ataques de inimigos. Assim estas aves tornam-se mais "agressivas" (na verdade defensivas), mais ativas e fortes, quando em cativeiro, tendem a bicar bem forte, provocando estragos em objetos da casa, e muitas vezes se mostram bravas, gritam, batem asas e ameaçam bicar quando as pessoas se aproximam da gaiola ou do espaço que o pássaro determina como "lar". Isto faz parte de sua natureza, então não adianta lutar contra o comportamento do pássaro, e sim entendê-lo e saber como agir. Este tipo de ave normalmente demora mais para aceitar o contato e o carinho dos humanos e em geral aceita poucas pessoas, por vezes uma única pessoa consegue ter um contato amigo com a ave. Outras pessoas são "suportadas" mas sem muitos carinhos, ou mesmo são agredidas pela ave quando se aproximam. Um bom exemplo destas aves seriam os Papagaios e os Agapornes. Normalmente são aves de cauda curta. Já as aves que por natureza são menos territorialistas, tendem a aceitar o contato humano de maneira muito mais natural. Como são aves que na natureza não defendem um território fixo, tendem a ter como instinto de defesa o fugir ao invés do atacar. Assim facilitam um pouco o processo de amansamento. São bons exemplos as Araras e as Calopsitas. No geral, aves de cauda longa, que na natureza voam por longas extensões. Recomendamos assim que pessoas menos experientes em amansar aves, ou mantê-las soltas, escolham as espécies mais dóceis e menos territorialistas.
Os primeiros contatos
A partir da escolha correta da ave, os primeiros contatos do animal com os novos "donos" e com a casa em que vai morar serão de grande importância para o sucesso da atividade de manter a ave solta. É muito comum vermos aves mansas em lojas. O comprador chega e pega a ave na mão, brinca, agrada e decide comprar. Quando chega em casa, porém, a ave vira um monstro e ninguém mais consegue colocar a mão! O que ocorreu? Bom, isto é mais comum do que se imagina e tem uma causa simples. Na loja o animal já se encontrava adaptado, sentia-se seguro em sua gaiola, no cômodo onde ficava, conhecia bem a alimentação e o responsável pela manejo das aves. Quando é vendido vai para um local novo, com um puleiro novo, com comedouros novos, sons, cores, cheiros, vozes, tudo novo! Quando o novo "dono" aparece, se relaciona de maneira diferente e tudo isto assusta muito a ave, que volta a agir de maneira defensiva. Forçar a ave só causará traumas e dificultará o processo de amansamento. Recomendamos assim que, quando adquirir uma ave nova que você quer que se adapte a ficar solta, mantenha-a presa em uma gaiola por pelo menos uma semana. Este será o tempo suficiente para que ela crie uma identidade com o local que será seu "lar", seu ponto seguro. Nesta primeira semana a ave também se acostumará com a voz do "dono", com os cheiros, ruídos, cores, rotinas da casa nova, sem se sentir em grade risco, uma vez que está na proteção da gaiola. Nesta primeira semana de adaptação é importante que os moradores da casa se aproximem da gaiola, conversem com o pássaro, de maneira suave, sem tentar colocar a mão. Na hora de alimentar o novo animalzinho, manipule a comida com as mãos, deixando seu cheiro no alimento. Desta forma seu cheiro fica associado a um estímulo positivo - o de comer, o que facilitará posteriormente o contato físico com a ave - pegá-la na mão, por exemplo. Uma outra boa prática é descobrir o que a ave mais gosta de comer e retirar este elemento de sua alimentação de rotina. Então este alimento preferido será dado em pequenas quantidades à ave pelos "donos", sempre que se aproximarem da gaiola, como se fosse um prêmio por sua aproximação. A ave vai ficar feliz quando te ver e isto estreitará os laços entre animal e humano. Não é necessário, e nem provável, que o pássaro pegue o alimento de sua mão, você pode colocar eu um potinho vazio, dentro da gaiola e permitir que o animal se aproxime e apanhe.
O amansamento e a manutenção do animal manso
Fim do período de adaptação inicia-se o amansamento propriamente dito. Chamaremos assim, ao invés do termo "adestramento", pois adestramento está mais relacionado a ensinar truques de obediência ao pássaro. O amansamento está ligado ao tornar a ave dócil ao contato com as pessoas, fazer com que a ave não tenha medo e que aceite ser pega na mão, carregada nos ombros, acariciada e que esta possa andar pela casa de maneira natural, sem estresse. O amansamento em si consiste então em manter a ave tranquila, acreditando que o ambiente e as pessoas que nele vivem ou visitam não são predadores e não oferecem riscos para sua vida. Desta forma a ave vai se adaptando e com o tempo considerando esta pessoas de seu convívio como se fossem sua família, seu bando. Aves isoladas se adaptarão a família humana com maior velocidade, uma vez que, privadas de companheiros da mesma espécie, aceitarão os humanos como companheiros. Aves em grupo estão mais satisfeitas socialmente e não necessitam dos humanos, sendo assim o vínculo ocorrerá de maneira mais demorada e trabalhosa. O procedimento de amansamento prossegue, a partir da adaptação de uma semana, começando a retirar a ave da gaiola e mantê-la solta pela casa, próximo das pessoas. Sugerimos que nos primeiros contatos para retirar a ave da gaiola use-se uma luva grossa, para evitar bicadas. Uma vez que a ave, após a adaptação de uma semana considera a gaiola como seu lar, e estará encurralada, impossibilitada de fugir, resta a ela bicar para se defender. Se quando der as primeiras bicadas conseguir afugentar a mão que tenta apanhá-la ela fará isto com constância. Assim, o uso de luvas garante que, quando bicada, a mão que apanha o pássaro não será retirada, continuará, suavemente, no processo de retirar a ave da gaiola. A ave vendo que seu ataque contra a mão não surte efeito, tenderá a abandonar o bicar como forma de defesa. Posteriormente, percebendo que o contato é amistoso e não provoca nenhum mal a ela, tenderá a permiti-lo com suavidade. A ave, retirada da gaiola deve permanecer solta e tranquila, sem perseguições, por aproximadamente duas horas. Este período é longo o suficiente para que a ave fique com fome. Então é hora de apanhá-la, se possível com luva novamente, de maneira suave, e colocá-la novamente na gaiola. Este procedimento pode ser repetido umas quatro vezes por dia e garantirá que a ave entenda o contato humano como vantajoso para ela uma vez que quando é solta, ela fica feliz pela liberdade que você está proporcionando e quando você a prende, pode voltar ao alimento. Ambos são prêmios! Assim a amizade cresce rapidamente e logo não será mais necessário o uso de luvas e o animal, mais confiante, terá prazer em seu contato. Este processo deve ocorrer por pelo menos mais uma semana.
A amizade
Se seguiu nosso procedimento, neste ponto já esta com sua ave a quinze dias, tempo suficiente para criar um laço de amizade. Deste ponto em diante, cada vez esta amizade será maior e com o tempo o animal não só permitirá que você toque, como procurará este toque. Começará a pedir para sair da gaiola quando te ver e o ato de abrir a gaiola será o suficiente para que ele corra para seu ombro. Quando solto ele andará atrás de você pela casa e gostará de permanecer no mesmo ambiente da casa onde estão as pessoas. Este pássaro será um excelente amigo por toda a vida, pode ter certeza.
O Ambiente
Deste momento em diante o pássaro poderá permanecer muitas horas por dia solto. É importante portanto pensar em sua segurança e qualidade de vida. Quanto a segurança as principais necessidades estão relacionadas à possíveis fugas da ave, que podem acabar em atropelamentos, capturas por outros animais ou até uma morte por fome, uma vez que o animal solto pelas ruas não é capaz de se alimentar por si só. Assim telas nas janelas e portas seriam uma boa opção para pessoas que preferem manter os animais com as asas íntegras. Também é possível realizar um corte de penas das asas, o que evita longos vôos. Isto deve ser orientado por um profissional qualificado. Cuidado também deve ser dado às aves andando no chão para que não sejam pisadas. Panelas quentes, portas batendo,coisas caindo também representam perigos dentro de casa. Outro ponto importante é que o animal, quando solto tenha acesso livre à gaiola, onde deverá ter constantemente água e alimentos variados. A gaiola representará para a ave o local de alimentação e descanso e esta procurará por conta própria a gaiola sempre que sentir fome ou cansaço.
Considerações finais
Os conselhos finais que podemos oferecer é que você pense e pesquise bastante antes de adquirir uma ave, já que estas vivem entre dez e noventa anos. Sua responsabilidade é grande, então tenha certeza que está pronto para isto. Não compre uma ave só porque as crianças querem, pois quem cuidará da ave será você! Isto faz parte do processo de amadurecimento das crianças e estas sempre prometem muito mais do que conseguem realizar, já que seus cérebros não estão maduros o suficiente para planejamentos de longa distância. Um adulto deve ser o responsável pelo manejo e cuidado da ave, mesmo que as crianças a adorem e cuidem também da ave. Esta ave deve ter uma gaiola adequada a seu tamanho e receber comida apropriada, e isto significa investimento. Aves doentes devem ir ao veterinário e tomar medicamentos corretos, e não o que o vizinho pensa que é o melhor. Por fim, aconselhamos que não sejam compradas aves novas demais. Uma ave quando sai naturalmente do ninho já possui o tamanho adulto. Aves que apresentam grandes falhas de penas e tamanho inferior ao dos pais foram retirados prematuramente dos ninhos. Estas aves necessitam de cuidados super especiais de temperatura, alimentação e atenção afetiva. Muitas vezes morrem porque não são tratados de maneira adequada. Lembre-se, a "mãe ave" fica em tempo quase integral alimentando e aquecendo seus filhotes, você terá tempo para isto? Lembramos que não é necessário que a ave seja retirada prematuramente do ninho para que se torne mansa, muito pelo contrário, aves de dois a três meses são aves mais resistentes e permitem uma interação muito maior, se tornando dóceis muito mais rápido. Aves imaturas muitas vezes não são dóceis, só são incapazes de atacar ou bicar por sua idade pequena, mas quando crescem, se não forem manejadas adequadamente, se tornam animais bastante estressados e briguentos. Vejam quantos pessoas pegam Papagaios imaturos, fruto do tráfico ilegal de animais, dão papinha, cuidam e quando estas aves crescem não permitem contato! Converse com os amigos e verá que isto é mais comum do que você imagina. Siga os passos aqui propostos e você terá sucesso com sua ave. É só uma questão de dedicação, de fazer a sua parte... a ave fará a dela!
por Ronaldo Tedesco Silveira
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Atenciosamente.
Julia- Vip
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Re: Seus pássaros soltos-Amansando-Dicas Gerais
Ótimo tópico!
Samuel Leão- Criador nível 2
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Re: Seus pássaros soltos-Amansando-Dicas Gerais
Samuel Leão escreveu:Ótimo tópico!
Olá Samuel, obrigada!!!
Julia- Vip
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Re: Seus pássaros soltos-Amansando-Dicas Gerais
Perfeito, só mais uma coisa...
Porque que é que as calops ficam ariscas quando colocamos um ninho. 'Perdi' totalmente o Jimmy. Depois que coloquei o ninho pra ele e pra Bolinha, não preciso mais de cão de guarda em casa, o bicho ficou valente que só...
Abraço do Magrelo Barrigudo
Porque que é que as calops ficam ariscas quando colocamos um ninho. 'Perdi' totalmente o Jimmy. Depois que coloquei o ninho pra ele e pra Bolinha, não preciso mais de cão de guarda em casa, o bicho ficou valente que só...
Abraço do Magrelo Barrigudo
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Re: Seus pássaros soltos-Amansando-Dicas Gerais
Olá Magrão,
kkk Creio que este comportamento seja normal em ALGUMAS calopsitas, no inicio podem ser super ariscas, aqui também eram, mas com o tempo vão ficando mansos ''de novo''. Este comportamento deixo para experientes.
Atenciosamente.
kkk Creio que este comportamento seja normal em ALGUMAS calopsitas, no inicio podem ser super ariscas, aqui também eram, mas com o tempo vão ficando mansos ''de novo''. Este comportamento deixo para experientes.
Atenciosamente.
Julia- Vip
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