Problemas durante a reprodução
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italo vieira
THIAGO RUHAN
Luis Fernando
Itamar Júnior
Pablo Lins
Davi Hemerly
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Problemas durante a reprodução
Problemas durante a reprodução
1. INTRODUÇÃO
2. A ANATOMIA E FECUNDAÇÃO DO OVO
3. O OVIDUTO
4. A RETENÇÃO DO OVO
5. CÓPULA E A PROSTRAÇÃO
6. A INDUÇÃO DA POSTURA
7. TIPOS DE OVOS
INTRODUÇÃO
Estamos em plena estação de cria dos nossos pássaros e comumente nos defrontamos com uma vasta
gama de dificuldades, especialmente aqueles criadores menos experientes. Dentre as dificuldades mais
freqüentes que iremos enfrentar esta a Retenção de Postura praticada por algumas matrizes constituindose no maior problema enfrentado, pois via de regra se não for conduzido com competência e de imediato
corre-se o risco de perdermos uma matriz excepcional. Todo criador de pássaros passará um dia por esta
situação, portando é indispensável que se adquira previamente os conhecimentos mínimos e
indispensáveis para a solução do problema. O conhecimento da formação do ovo bem como sua postura é
indispensável, pois com certeza irá ajudá-lo na solução da retenção de postura.
ANATOMIA E FECUNDAÇÃO DO OVO
Pretendemos esclarecer de forma simples e sucinta, e em linguagem clara, os motivos que originam a
retenção do ovo por determinada matriz dando conhecimento das causas que impedem a postura sem a
ajuda externa do criador. Nosso objetivo é dotar o criador do conhecimento do problema para poder interferi de forma competente, no entanto faz-se necessário o conhecimento de alguns aspectos
anatômicos e fisiológicos do sistema reprodutor das fêmeas, bem como do ovo.
Em toda a vida animal a reprodução se processa através do ovo, sendo que no caso das aves o ovo
apresenta peculiaridades próprias, dentre elas o seu tamanho, que inclusive supera em muito o ovo dos
mamíferos, este fato deve-se aos ovos das aves conterem reservas alimentares que serão usadas pelo
embrião durante o seu desenvolvimento até a sua completa formação, que compreende o momento da
postura até a eclosão, já que este desenvolvimento se processa fora do corpo da ave.
O ovo se desenvolve no ovário do pássaro a partir da célula reprodutora chamada óvulo que é envolvido
pelo folículo que se prende ao ovário por um pedículo. Para facilitar o entendimento imagine um cacho de
uvas em que os talos são os pedículos e as uvas os folículos contendo o óvulo.
No ovário encontram-se vários óvulos que se desenvolvem no momento em que as fêmeas atingem a
maturidade sexual e “APRONTAM” Neste momento inicia-se a Solicitação de Cópula por parte da fêmea
que se coloca em posição característica para que o macho efetue a monta e a fertilize, logo após a Cópula
as fêmeas entram em “Tremulação da Plumagem” neste momento ocorre o rompimento do folículo e o
ovo se desprende do ovário sendo recolhido pela trompa e fecundado na parte superior do oviduto daí a
necessidade da tremulação das asas por parte das fêmeas. Uma única célula masculina fecunda todas as
células femininas a união destas células causam a fecundação e em seguida o desenvolvimento do
embrião. Baseado no exposto recomendamos apenas duas cópulas com intervalo de oito horas entre elas
como sendo mais que suficiente para uma fertilização segura. A célula fecundada logo começa a se
dividir, muitas divisões ocorrem Andes do ovo ser posto. Do momento da fecundação ocorrida no oviduto
superior, até a formação da casca no oviduto inferior, o ovo percorre todo o oviduto em aproximadamente
vinte e quatro horas é neste percurso que ocorrem os problemas de retenção do ovo.
OVIDUTO
Após a fecundação no oviduto superior, os ovos em número de dois ou três, (caso do curió), iniciam uma
corrida pelo pavilhão do oviduto para se processar a completa formação do ovo, como se fosse uma linha
de montagem. À medida que a gema vai sendo impelida através do oviduto vai recebendo as diversas
camadas de clara em torno da gema até chegar no oviduto inferior para receber a casca composta de
Carbonato de Cálcio, todo o processo é concluído em no máximo vinte e quatro horas para a postura do
primeiro ovo. Caso esta previsão não se concretize, providências imediatas se fazem necessárias no intuito
de promover a expulsão do ovo em questão.
RETENÇÃO DO OVO
No momento da fecundação o ovo tem a forma de uma esfera, e desloca-se com muita facilidade pelo
oviduto, à medida que vai recebendo seus componentes tais como:
Gema, Clara, Membranas e Casca sofre gradualmente uma transformação da forma esferoidal do início,
para a forma ovóide que nós conhecemos dotada de duas extremidades ou pólos que lhes confere uma
estrutura bastante resistente e anatomia escorregadia resultante das tensões exercidas pelo oviduto durante
a sua expulsão em direção ao orifício exterior de saída. As extremidades ou pólos do ovo estão dispostas
segundo o processo de expulsão submetido pelo oviduto, sendo uma extremidade pontuda e a outra
rombuda, a pontuda denominaremos de vértice e a rombuda de coroa do ovo. Durante o deslocamento,
mediante a aplicação de tensões oriundas da constrição do oviduto conforme Ilustração-01 aonde o ovo é
empurrado em direção ao orifício de saída aonde podemos ver as contrações do oviduto para expulsa-lo,
nesta fase o ovo já se encontra completamente formado, sendo que só no final do oviduto receberá a casca
Calcária.
Podemos ver o ovo da esquerda completamente formado no interior do oviduto, nesta fase ainda não
recebeu a casca calcária, o ovo do centro representa o deslocamento do ovo da esquerda que está sendo
empurrado pelas paredes do oviduto mediante um sistema de músculos constritores que exercem pressão
“MONO POLAR” sobre o vértice do ovo, esta pressão produz o deslocamento do mesmo no interior do oviduto até alcançar o orifício de saída situado na cloaca.O ovo da direita mostra que o oviduto continua
exercendo esforços de constrição pela redução interna do conduto, resultando em contrações que impelem
o ovo para a parte final do oviduto aonde receberá a casca calcária e em seguida será expelido para o
exterior resultando na postura.
Comumente os criadores de curiós costumam dizer que o ovo atravessou ou encontra-se atravessado, já
percebemos pelo o que, até agora foi demonstrado, que tal afirmação não procede, não tem como o ovo
atravessar no oviduto. A retenção ocorre quando os músculos constritores exercem pressão “BIPOLAR”,
ou seja, a mesma pressão que é exercida no vértice para deslocá-lo em determinado sentido é também
exercida na coroa produzindo o mesmo deslocamento só que em sentido contrário, logo, uma força anula
a outra não produzindo deslocamento algum. Podemos visualizar os efeitos da pressão bipolar dos
músculos constritores na Ilustração - 02 bem como a retenção do ovo.
Consideramos ainda pela freqüência que ocorre o caso em que, a deficiência de cálcio na alimentação, ou
mesmo a precocidade sexual de algumas fêmeas muito jovens bem como fêmeas em fim de vida
produtiva (matriz velha) propiciam a formação de “OVO MOLE” ou seja, a casca do ovo não endurece
durante o processo de sua formação não oferecendo reação ao esforço de constrição, em conseqüência não
há o deslocamento natural, este fato e originado pela “PRESSÃO CENTRADA” que o oviduto exerce
sobre o “OVO DE CASCA MOLE” que o deforma, impedindo o seu deslocamento conforme observamos
na Ilustração-03.
CÓPULA E PROSTRAÇÃO
De alguma forma todos os criadores de Curiós enfrentarão problemas relacionados à postura de ovos por
parte de suas matrizes, em última estância enfrentarão situações de dúvida em relação à cronologia que
envolve o período que vai desde a cópula até a postura, via de regra este período varia provocando
incertezas quanto ao momento da postura, quando devemos interferir e como fazer esta interferência. O
criador de Curiós precisa a princípio adquirir conhecimentos mínimos do que está acontecendo no interior
do sistema reprodutor enquanto observa externamente o comportamento e sintomas apresentados pela
fêmea, este relacionamento entre o observado externamente (sintomas) com o interno oculto é
fundamental para uma tomada de posição frente a uma retenção de ovo por parte da fêmea.
Antes de descrever o método pelo qual o criador fará a intervenção, julgo indispensável à obtenção de um
diagnóstico do problema com extrema precisão, para tanto o criador em espacial os principiantes precisam
adquirir os conhecimentos necessários a produção do “Diagnóstico Diferencial” e comparativo com
situações de normalidade descritas a seguir.
Durante o mês de agosto a início de setembro as fêmeas de Curió iniciam a construção do ninho (mesmo
que seja simbólica, mediante fornecimento de pequenas raízes), tal comportamento nas fêmeas novas
indicam o amadurecimento sexual, e nas adultas o início do “APRONTAMENTO”. Paralelamente,
transformações internas se processam para que se possa observem tais comportamentos externos. Neste
momento, ocorre internamente o amadurecimento do óvulo, a cápsula ovária (folículo) presa ao ovário
rompe-se e o óvulo cai na trompa (primeira parte do oviduto aonde se processará o seu encontro com os
espermatozóides.
Externamente verificamos a conclusão do ninho por parte da fêmea e ela começa a solicitar a Cópula, esta
solicitação ocorre sempre que a fêmea escuta o Cortejador cantar (pode ser eletrônico) ou na presença de
um curió ou mesmo do tratador. É o momento de efetuar a cópula (este comportamento se verifica no
máximo durante 72 (setenta e duas horas), ou seja, 03 (três) dias, em algumas fêmeas dura apenas 24
(vinte e quatro) Horas, e em alguns casos raros não chega se quer a ser notado) sendo que recomendo
efetuar 02 (duas) cópulas no máximo, sendo uma pela manhã e a última no fim da tarde do mesmo dia,
não aconselhamos deixar o curió cruzar várias vezes por ser tal prática contraproducente e desnecessária.
Neste momento ocorre internamente a queda do ovo na Cavidade Geral (Trompa) aonde se processará a fecundação do óvulo por apenas um único espermatozóide (o mais vigoroso que chegar primeiro ao
óvulo) colocado pelo macho na cloaca da fêmea, e numa maratona deslocam-se subindo o oviduto para
atingir o óvulo e fecunda-lo, estes são impulsionados pela Tremulação da Plumagem, que nada mais é que
o elemento propulsor dos espermatozóides que sobem pelo oviduto até atingir o óvulo e fecunda-lo.
Ao penetrar no óvulo este se recobre de uma película que impede a entrada de outros e, inicia-se a fecundação
interna com o surgimento do blastoderma ou núcleo de segmentação que se divide em dois, quatro, oito,
16 partes e assim por diante iniciando-se desta forma a vida embrionária. O ovo é então impelido para o
exterior mediante os esquemas das Ilustrações 01, 02, e 03.
Neste momento externamente observamos ao olhar a fêmea de frente um certo volume no “oveiro” é a
presença do ovo que será expelido para o exterior através do orifício anal. (Posto o ovo, ele manterá as
suas faculdades germinativas do blastoderma por algum tempo, já obtive bom resultado até com 10 (dez)
dias, devemos vira-los diariamente e mantê-los a baixa temperatura (22°C) com umidade controlada).
Geralmente a postura ocorrerá sem problemas nas próximas 24 (vinte e quatro) horas e pela manhã, caso
não ocorra, e a fêmea não apresente acentuado sintoma de prostração, não temos com que nos preocupar,
tristeza moderada é normal, a postura ocorrerá até com 48 (quarenta e oito) horas (observar ilustração-01)
caso contrário, surgirá fatalmente os sintomas de Prostração que se nada for feito por parte do criador
evoluirá para uma Pré Coma, seguida de Coma e Óbito.
Dois casos distintos de “Retenção de Ovo” tem sido observados e estudados, na Pressão Bipolar e na
Pressão Centrada (ovo de casca mole) o criador poderá lançar mão da técnica conhecida como Método da
Impulsão Externa, para indução da postura que descreveremos a seguir.
INDUÇÃO DA POSTURA
MÉTODO DA IMPULSÃO EXTERNA
Decorridas 24 horas da cópula ou 72 horas como limite máximo, cabe-nos observar se a fêmea apresenta
tristeza acentuada, geralmente acompanhada de respiração ofegante, plumagem grossa (embolada), e se
estiver sobre o fundo da gaiola não reagindo a ser colhida com a mão, em caso afirmativo, trata-se de caso
clássico de Retenção de Ovo.
Este diagnóstico não falha. Os sintomas poderão ocorrer na postura do primeiro ovo, no entanto temos
verificado o problema também na postura do segundo (Caso da casca mole é mais freqüente no segundo
ovo). Ocorre ainda na postura de um só ovo que pode ser mole, ou, duro avantajado.
Constatado o quadro descrito a cima colocamos imediatamente em prática o método da Impulsão Externa
que consiste no seguinte.
1° Passo
Colhemos a Curiôa cuidadosamente com a mão direita (devemo-nos acercar de todos os cuidados para
que a enferma não se debata nem alce vôo de nossas mãos) colocamos de costas sobre a palma da nossa
mão esquerda de forma que o dedo médio faça o apoio nas costas e com o dedo indicador e anular da
mesma mão prendam suas asas garantindo-nos uma boa contenção. (se não dispor desta habilidade
manual solicite ajuda a terceiros).
2° Passo
Com a mão direita livre, utilize as extremidades dos dedos indicador e anular para localizar o osso externo
do peito “Quilha” e, deslocando-o em direção ao anus encontramos a cavidade abdominal logo abaixo das
costelas, esta parte da ave é desprovida de ossos e suavemente deslocamos os dedos ligeiramente abertos
sobre os intestinos buscando manter sempre a simetria do abdômen em relação a linha definida pelo osso
externo, ai aplicamos nesta área leve pressão em direção ao orifício anal, podemos mediante a
sensibilidade das extremidades do dedo localizar o ovo por apalpação e determinar quantos são e a
condição de casca se mole ou dura.
Efetuamos mediante a constatação por apalpação com as extremidades dos dedos movimentos lineares
dotados de leve pressão que vão do osso externo até o local aonde se encontra alojado o ovo. Ao sentir o ovo sobre os dedos saberemos o grau de dificuldade para expulsa-los, pois, se a casca for mole a
dificuldade esta na constrição dos músculos do oviduto que deformando-o impedem-no de sair. Se a casca
for dura a dificuldade será pela pressão bi polar exercida pelos músculos constritores, logo que tenhamos
conhecimento da situação quanto ao tipo de casca procederemos de maneira diferenciada.
3° Passo.
Se o ovo possui casca mole podemos efetuar uma pressão maior com as pontas dos dedos indicador e
anular até encontrarmos a extremidade vértice do ovo, (procedendo desta forma não corremos o risco de
exercermos pressão sobre o ovo o que fatalmente o romperia) neste ponto efetuamos movimentos
delicados de pressão que irão estimular ou mesmo substituir as contrações e ajudar a impelir o ovo através
do oviduto até o orifício anal. Como podemos verificar o processo é demorado, então precisamos
intercalá-lo com instantes de descanso o que provoca muitas das vezes uma retomada das contrações por
parte da Curiôa e geralmente a postura ocorre durante o período de descanso. Caso contrário,
retomaremos as pressões anteriormente descritas, intercalando-as com períodos de descanso até que se
verifique o surgimento de um ponto branco que crescerá à medida que o método se desenvolve até o
surgimento de boa parte da coroa do ovo, neste momento mediante o uso de uma seringa dotada de agulha
grossa e sem ponta (agulha de uso bovino) efetuamos uma punção de todo o conteúdo do ovo e em
seguida puxamos a sua casca membranosa e vazia com a ajuda de uma pinça finalizando desta forma todo
o processo, a fêmea em dois dias estará totalmente recuperada, no entanto é recomendável colocá-la por
algumas horas em local aquecido para recuperar-se.
Se o ovo possui casca dura o processo é o mesmo, devemos apenas tomar o cuidado de não efetuar
pressão sobre o ovo e sim sobre a sua extremidade vértice em direção a sua saída, é necessário
tranqüilidade e concentração durante todo o processo que deve ser intercalado por descanso até atingirmos
o objetivo. A segurança do executor do método é fundamental, deve repousar no fato de ter adquirido
todos os conhecimentos necessários à prática do mesmo, pois não há lugar para insegurança ou vacilo,
iniciado o processo devemos ir até o fim.
Acreditamos que a divulgação do método descrito não se constitui novidade entre os criadores de pássaros
que já os praticam há décadas, no entanto o criador iniciante encontrará ao seu dispor as informações
necessárias e capazes de salvar a vida de várias fêmeas em reprodução.
Fonte: Associação ornitológica de Pernambuco
Re: Problemas durante a reprodução
Muito bom Davi!
Pablo Lins- Criador nível 1
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Re: Problemas durante a reprodução
Ótimas dicas!
Luis Fernando- Criador experiente
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Re: Problemas durante a reprodução
muito bom!!!
THIAGO RUHAN- Criador experiente
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Re: Problemas durante a reprodução
Muito bom!
italo vieira- Criador nível 2
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Re: Problemas durante a reprodução
Aula completa!
William Monteiro- Ausente
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Re: Problemas durante a reprodução
Up!
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Luis Fernando- Criador experiente
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Re: Problemas durante a reprodução
Ótimo artigo,bem esclarecedor! Show Davi!
Boa tarde a todos
Boa tarde a todos
Flavio Laranjeira- Criador nível 2
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Re: Problemas durante a reprodução
Excelente!!!!
Bruno M.- Criador nível 3
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Re: Problemas durante a reprodução
Muito bom , Parabéns pelo Tópico...
Dr Julia Bortoluci- Criador nível 1
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